O futuro dos automóveis é, sem dúvidas, os autônomos. Em janeiro de 2018, na CES, em Las Vegas, este protótipo da Hyundai deu uma boa ideia de como devem ser os autônomos de nível quatro, no qual o veículo terá total capacidade de se auto conduzir, já sem qualquer necessidade de uma “babá humana" atrás do volante. Mas antes que os autônomos se tornem realidade é preciso que os veículos tenham a capacidade de se comunicar entre si e também trocar informações, em tempo real, com diversos outros elementos à sua volta.

Um dos grandes passos dados este ano foi o lançamento, da Qualcomm, de um novo chipset exclusivo para automóveis. A novidade permite não só a conexão instantânea e permanente entre diferentes equipamentos como dá às montadoras a possibilidade de embarcar inteligência e novas funções de conectividade em seus modelos.

O Olhar Digital também foi à Califórnia, nos Estados Unidos, onde este promissor futuro da mobilidade urbana já está bem mais avançado. Por lá, a missão é acelerar o desenvolvimento tecnológico e encontrar respostas para tantas questões que envolvem substituir o motorista humano por veículos robóticos.  Para isso um ecossistema de empresas de diversas partes do mundo se reuniu na região do Vale do Silício, berço internacional de inovação e tecnologia onde os estudos seguem em pleno avanço. Um exemplo é este modelo elétrico da Nissan que traz embarcado uma série de tecnologias que já dá certa autonomia ao carro.

Com quatro câmeras ao seu redor e diversos sensores, o veículo é capaz de acelerar e frear de acordo com a velocidade do carro que vai à sua frente e isso sem qualquer intervenção do motorista. Além disso um sistema de reconhecimento de faixas de rolagem permite, que por alguns instantes, o motorista tire as mãos do volante com segurança; inclusive em curvas a mais de 80 quilômetros por hora. Este nível de auxílio à condução só é possível graças à enorme evolução de sensores, câmeras e radares presentes nos carros. Mas e se a gente pensar em, definitivamente, aposentar o motorista e simplesmente sermos conduzidos… será que esses sensores já estão mesmo prontos?!

"A resposta é sim e não! Sim, se você estiver disposto a gastar muito dinheiro. sensores ainda são muito caros. Alguns custam mais de 100 mil dólares. A gente precisa de radares e câmeras. As câmeras não são problema. A não ser que você queira que elas enxerguem no escuro. Mas já existe tecnologia. os sensores que existem são suficientes para produzir os veículos que vão se dirigir por si próprios - e ainda vão enxergar longe o bastante. Mas eles são muito caros!", explica Maarten Sierhuis, diretor do Centro de Pesquisa Nissan.

Mas o cenário que envolve a autonomia dos carros não fica apenas por conta de boas notícias. Em março deste ano um carro autônomo se envolveu no primeiro acidente fatal deste tipo de tecnologia. O veículo atropelou uma mulher em Tempe, Arizona, nos Estados Unidos, que morreu a caminho do hospital.

Ainda são poucos, mas os carros elétricos já começaram a aparecer nas ruas de algumas cidades brasileiras. A gente fez um verdadeiro raio-x dessa realidade para descobrir quanto falta para os elétricos ganharem escala por aqui. Visitamos um dos maiores laboratórios vivos de mobilidade elétrica no país e lá descobrimos que, acredite, não falta muito. Segundo a Companhia Paulista de Força e Luz, a maioria das redes de distribuição do Brasil já está preparada para receber os elétricos. O grande problema é que a categoria ainda é extremamente cara no país. Este novo modelo da GM que a gente teve a oportunidade de experimentar por alguns dias, deve chegar aqui valendo a partir de 170 mil reais na versão mais básica. Nas outras marcas, a faixa de preço aponta ainda mais para cima…

Para que os elétricos se tornem minimamente acessíveis, as montadoras vão precisar aumentar suas ofertas e incluir também modelos m

... ais populares. Claro, é indispensável também que haja um incentivo do governo para dar um empurrãozinho na categoria no país…

Nossa equipe também esteve em Nova York para acompanhar a última etapa da temporada 2018 da Fórmula-E, o campeonato de carros elétricos da Federação Internacional de Automobilismo. A prova, que é disputada em diversos cantos do planeta, tem como objetivo maior ser um grande laboratório para o futuro da mobilidade urbana. O que é colocado à prova aqui, em alta performance, promete chegar às ruas, nos veículos elétricos, mais cedo do que a gente imagina.

“A Fórmula E é uma ótima experiência. Mostra que o veículo elétrico é muito mais do que um simples carrinho de golfe. É um veículo normal que pode percorrer longas distâncias, com alta velocidade e resistência. É por isso que achamos que a Fórmula E é um grande passo para toda a indústria avançar. A gente também acredite que, mais cedo ou mais tarde, o campeonato de elétricos se tornará a nova Fórmula 1”, conta Frank Mühlon, chefe global carregamento de veículos elétricos da ABB.

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