A AMD anunciou, durante a Computex 2015 a sexta geração de suas APUs (Unidades de Processamento Aceleradas) com codinome Carrizo. Elas foram desenvolvidas com foco nos notebooks, que terão mais desempenho e mais autonomia de bateria, visto que estes novos chips priorizam a economia de energia.
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A sexta geração de processadores Carrizo fazem um melhor uso da área do die, que é onde se concentram os cores do chip. Por falar em core, ele possui quatro cores Excavator com 2 MB de cache L2. Os gráficos integrados ficam por conta da terceira geração do Graphic Core Next. Além disso, eles estão aptos a suportarem módulos de memória DDR3 de até 2133 MHz ligados em dual-channel.
Em comparação com os núcleos Steamroller, da geração anterior, os núcleos Excavator entregam mais desempenho com menos energia. Segundo a AMD, eles são capazes de ter até 2.4 vezes mais performance por watt do que os chips anteriores. Até o ano de 2025, a AMD espera aumentar a eficiência energética de seus processadores em 25 vezes.
Além disso, os núcleos Excavator foram remodelados, tendo os seus componentes reorganizados e adotando um design de alta densidade. Assim, mesmo utilizando a litografia de 28 nanômetros, a AMD conseguiu reduzir o tamanho do núcleo em 23%. Em comparação com as APUs Kaveri agora é possível colocar 29% mais transistores numa mesma área do die. Com um cache L1 maior, a sexta geração de APUs da AMD consegue entregar de 4 a 15% mais instruções por ciclo de clock.
As APUs Carrizo não sofreram melhorias apenas na parte de processamento de dados. A parte gráfica também foi agraciada com evoluções. O novo acelerador UVD integrado ao chip agora codifica e decodifica diversos formatos de vídeos 3.5 vezes mais rápido. Dentre os formatos suportados podemos citar o HEVC/H.264, 4K MJPEG, MPEG-2 e o MPEG-4/DivX. Para a execução de um vídeo Full HD, por exemplo, os chips Carrizo requerem menos de 2W. Isso reflete numa autonomia de bateria até duas vezes maior.
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Além disso, a AMD conseguiu dar suporte ao DirectX 12 e implementar melhorias importantes na execução do tesselation, que deixa os gráficos mais polidos e realistas. Na prática, os chips Carrizo podem entregar até 819 GFLOPS de processamento gráfico. Outra tecnologia presente nestes novos processadores é a HSA, ou Heterogeneous System Architecture, que numa tradução literal significa Arquitetura de Sistema Heterogênea. Essa arquitetura permite que o processador realize várias ações simultaneamente, tais como unir, processar e renderizar os dados.
Isso é possível graças à técnica hUMA, que numa tradução literal é algo como Acesso de Memórias Heterogêneo Unificado. Sim
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