O Facebook está trabalhando em uma ferramenta de censura, é o que diz o renomado jornal americano The New York Times, em artigo publicado na última terça-feira (22). Os esforços de Mark Zuckerberg em novas ferramentas de bloqueio na rede social fazem parte de seus planos de voltar à China, país com regime de governo extremamente fechado e que já expulsou outros serviços de suas fronteiras, como Instagram, YouTube, Gmail e outros serviços Google.
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Desde 2009 o Facebook não atua na China de maneira oficial. Obviamente, que os cidadão chineses interessados em usar a rede social criada por Zuckerberg se valem de outras formas de acesso, como proxy e redes criptografadas — ou ainda versões chinesas dos apps mais famosos.
Como vai funcionar?
A ferramenta de censura que o Facebook estaria a desenvolver, segundo o NYT, seria usada apenas no mercado chinês — o que tranquiliza os usuários de outros países. O recurso atuaria como uma forma de facilitar a moderação ou censura de determinados assuntos por parte do governo. Sendo assim, agências reguladoras poderiam usar softwares para bloquear links e notícias que tratassem de temas que desagradam o governo chinês — o que é no mínimo polêmico.
Atualmente, tal ferramenta é apenas um projeto, que vai sendo implementado nos servidores do Facebook de forma gradual. Zuckerberg, em uma sessão de perguntas e respostas, disse que “é melhor para o Facebook ser parte de um canal de conversação, mesmo que ele não seja totalmente aberto”. Isso também explicaria os motivos que levam Zuckerberg a estar aprendendo mandarim e viajando constantemente para a China, bem como se reunindo com seus principais líderes.
Sendo assim, o Facebook ficaria livre para atuar na China — e aumentar seu faturamento com anúncios — sem violar qualquer termo do governo ou de seus departamentos. Toda censura ocorreria de forma automática e baseada na programação dos algoritmos que seriam embutidos no código. Apesar de controversa, esta parece ser a única forma do Facebook entrar legalmente no gigante mercado chinês, que para muitos é eq
A população da China gira em torno de 1,4 bilhão de habitantes. Ou seja, um mercado consumidor gigantesco que pode ser traduzido em muitos milhões de dólares para os cofres do Facebook. Melhor ainda é que ele atuaria livre de seus principais concorrentes, como a Google — que segue bloqueado por lá. Resta torcer para que esse tipo de recurso não ganhe mais espaço.
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