O ano de 2020 foi histórico para os esportes eletrônicos. Games como Free Fire, FIFA e Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO) conseguirem entregar uma boa experiência aos jogadores e realizar grandes torneios mesmo com a pandemia do coronavirus (Covid-19). Mas a temporada não teve apenas sucessos, e algumas polêmicas também ganharam destaque no cenário. Alguns escândalos de trapaças e até assédio sexual vieram à tona nesta temporada. A seguir, confira as maiores polêmicas dos esportes eletrônicos em 2020.

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Escândalo com o presidente da EVO

A Evolution Championship Series (EVO) é conhecida por ser o maior torneio de jogos de luta do mundo. Infelizmente, sua imagem foi manchada por conta de um enorme escândalo envolvendo seu presidente, Joey "MrWizard" Cuellar. Em julho, ele foi acusado por um usuário no Twitter chamado "PyronIkari" de assédio sexual e pedofilia no final dos anos 90. Os casos teriam acontecido na época em que Cuellar trabalhava em um fliperama localizado no estado da Califórnia, Estados Unidos, onde ele abusava de menores de idade prometendo créditos para os jogos em troca de desafios absurdos, como mostrar as partes íntimas.

Por conta do caso, MrWizard foi afastado de suas funções da EVO, que passou a ser comandada por Tony Cannon, e a EVO 2020, que viria a acontecer online por conta da pandemia, foi cancelada. Além disso, diversas desenvolvedoras, como Capcom, Bandai Namco e NetherRealm Studios, cortaram os laços com a EVO após a polêmica.

Onda de denúncias na comunidade de Super Smash. Bros

A comunidade Super Smash. Bros viveu, em 2020, um dos momentos mais tristes de sua história. Durante o mês de julho, diversos membros da comunidade, desde jogadores, até comentaristas e streamers, foram acusados de assédio sexual, pedofilia e estupro. Foram mais de 50 denúncias e dezenas de membros da comunidade banidos de forma permanente de todos os torneios e eventos relacionados à franquia. Entre eles, nomes como o agora ex-jogador Super Smash Bros. Ultimate da NRG e-Sports Nairoby "Nairo" Quezada e o famoso comentarista D'Ron "D1" Maingrette.

Outro nome que chamou a atenção foi o de Gonzalo "ZeRo" Barrios. O chileno chegou a ser considerado um dos melhores jogadores da história de Super Smash Bros. for WiiU, mas optou por focar na produção de conteúdo no Super Smash Bros. Ultimate. Ele foi acusado de cometer atos de pedofilia durante o tempo em que era jogador profissional. ZeRo acabou banido da Twitch TV, da Tempo Storm, equipe de esports que ele fazia parte, e de todos os eventos de Super Smash Bros.

O bug do espectador no CS:GO

No mês de agosto, a ESL realizou uma investigação para saber se treinadores de equipes de Counter-Strike: Global Offensive estavam utilizando uma falha no jogo, chamada de bug do espectador, para ter vantagens indevidas em torneios. Com a conclusão das investigações iniciais, três treinadores foram suspensos de competições: Nicolai "⁠HUNDEN⁠" Petersen, da Heroic, Aleksandr "⁠zoneR⁠" Bogatiryev, da Hard Legion, e o brasileiro Ricardo "dead" Sinigaglia, que na época vestia a camisa da MIBR.

O caso de dead gerou muito debate na comunidade brasileira de CS:GO. O treinador, à princípio, havia sido detectado utilizando do bug em um round na ESL One Road to Rio contra a Yeah Gaming, o que o levou a afirmar em rede social que a acusação era injusta. Depois, foi informado que o bug do espectador havia sido utilizado em jogos contra a Triumph e a Envy. Dessa forma, no

... dia 31 de agosto, dead acabou banido por seis meses do competitivo. As investigações sobre a exploração indevida da falha prosseguiram, e nomes de dezenas de outros treinadores acabaram entrando para lista de punidos.

Na época da polêmica envolvendo o dead, a MIBR vivia um momento muito conturbado. O time vinha de uma grande sequência de resultados negativos, inclusive com derrotas para equipes menos expressivas do cenário. No dia 13 de setembro, a organização anunciou a dispensa de Epitácio "TACO" de Melo, Fernando "fer" Alvarenga e do próprio dead. A saída dos jogadores significou o disband do elenco, time que já foi o melhor do mundo e que conquistou uma legião de fãs.

Após a decisão da MIBR, Gabriel "FalleN" Toledo demonstrou estar insatisfeito com a org e anunciou sua saída da titularidade da equipe. Vito "kNgV-" Giuseppe também teceu críticas duras à organização, defendendo seus antigos companheiros. No entanto, tanto kNgV quanto Alencar "trk" Rossato optaram por seguir no projeto da MIBR e atuar na nova line up, que conseguiu fazer boas campanhas nas competições que participou neste fim de 2020.

Ato de conspiração da LBFF

Na rodada decisiva da terceira etapa de Liga Brasileira de Free Fire (LBFF), onde seriam definidas as equipes rebaixadas e aquelas que avançariam para a próxima fase, um caso peculiar chamou a atenção da comunidade. O jogador "Rafa X", da Los Grandes, entrou em contato com "Cebolinha", do Cruzeiro eSports, com um pedido para que ele e sua equipe ajudassem de alguma forma a Los Grandes a não ser rebaixada para a segunda divisão da LBFF. Tal tática também é conhecida como "Tio Sam", quando se pede ajuda para o adversário dentro do jogo, e é proibida pela Garena.

Após ficar sabendo do caso, a LBFF publicou uma nota oficial, no dia 16 de outubro, sobre o ocorrido e o classificou como "ato de conspiração". Ambos os jogadores foram investigados pelos oficiais da LBFF, que confirmaram a intenção de Rafa X de realizar a prática, e que Cebolinha também seria conivente com a situação. Por conta disso, ambos os jogadores foram suspensos até o final da terceira etapa da LBFF. Tal punição foi atenuada por não ter provas de que os dois já haviam posto o plano em prática.

No final, Cruzeiro terminou a primeira fase na sexta colocação e a Los Grandes terminou na lanterna, o que confirmou seu rebaixamento.



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