Muita coisa mudou no mundo da tecnologia em 10 anos. Se antes era necessário ir a uma locadora para alugar um DVD e assistir filmes em uma TV (muitas vezes de tubo) em HD, hoje o usuário encontra conteúdos via streaming em smart TVs Full HD, 4K ou até 8K. Outro exemplo é a popularização do smartphone, que juntou desde o mp3 até os cartões de crédito e débito em um único dispositivo. Confira a seguir dez tecnologias e eletrônicos que não existiam ou não eram comuns há 10 anos atrás.

"O TechTudo comemora 10 anos em dezembro de 2020! Desde o seu surgimento, em 2010, o site vem descomplicando a tecnologia para você e assim se consolidou como o maior portal de technology news do Brasil, segundo a Comscore. Para comemorar a data, o site lança uma série especial para relembrarmos como a tecnologia evoluiu nesse tempo. E conte com o TT para descobrirmos juntos o que nos aguarda pelos próximos anos!"

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1. Tecnologias de aproximação (NFC e Qi)

Criado em 2004, o NFC ou Near Field Communication, é uma tecnologia de troca de informações entre dispositivos sem a necessidade de cabos, permitindo que as transferências sejam realizadas por aproximação. Ao contrário do Wi-Fi ou Bluetooth, o NFC requer uma distância menor entre o emissor e receptor do sinal. Atualmente, o NFC está integrado a dispositivos como smartphones, que por sua vez podem servir como meio de pagamento com cartão de crédito associado.

Outro exemplo de aproximação é o padrão Qi, uma interface aberta criada pelo Wireless Power Consortium. A tecnologia permite a transferência de energia por meio de uma conexão sem fios. O padrão, lançado em 2008, é o principal protocolo utilizado hoje no carregamento sem fios de smartphones e fones de ouvido. Tanto NFC quanto Qi chegaram de fato para o consumidor final ao longo dos anos 10.

2. 4K e 8K

Nos últimos 10 anos, o termo 4K foi ganhando cada vez mais popularidade e hoje já está presente em grande parte dos televisores à venda no Brasil. A resolução apareceu primeiramente em junho de 2004 e demorou anos antes de aparecer no mercado. Se no início da década eram poucos conteúdos disponíveis na resolução de 3840 x 2160 pixels, hoje em dia games, serviços de streaming e mídias de Blu-ray já aparecem com o padrão, assim como TVs exibem imagens do tipo de forma nativa.

Por sua vez, a resolução 8K deve ser o próximo passo para quem busca conteúdo de alta resolução. A primeira transmissão 8K ocorreu nos jogos olímpicos de Londres em 2012, ainda de maneira experimental. A primeira TV com suporte à resolução, por exemplo, foi apresentada em 2013 pela Sharp, durante a CES daquele ano, ainda como protótipo. O consumidor teve acesso "de fato" à tecnologia apenas em 2018, com as 8K de LG e Samsung anunciadas às vésperas da IFA.

3. Chromebook

Lançados em meados de 2011, os Chromebooks são laptops de entrada que utilizam o sistema operacional Chrome OS, do Google. Esses dispositivos, com proposta de custo-benefício, trazem especificações mais simples e até mesmo um volume de armazenamento limitado quando comparados a notebooks tradicionais. As primeiras empresas a apresentarem laptops da categoria foram Acer e Samsung, mas hoje diversas outras fabricantes já possuem soluções do segmento.

Apesar de seu caráter acessível, os Chromebooks não se tornaram assim tão populares. Segundo o instituto de pesquisa IDC, no último trimestre, os Chromebooks representaram 11% das vendas de computadores no mundo. Mas, pela proposta de entrada, ocuparam um espaço antes comum aos netbooks, bem menos comuns em 2020.

4. Smartphones

Os smartphones definitivamente ganharam muito mais

... importância nos últimos 10 anos. Com dispositivos Android se popularizando após o sucesso dos primeiros iPhones, o acesso a celulares do tipo se tornou ainda maior. Atualmente, é muito difícil encontrar modelos simples e focados apenas em chamadas.

Em 10 anos, muita coisa aconteceu nesse meio, como o fim do Windows Phone, sistema operacional mobile da Microsoft. Além disso, o WhatsApp substituiu o SMS na troca de mensagens do dia a dia e a popularização de apps como Instagram e TikTok aumentou a demanda por câmeras de qualidade. Por fim, é interessante destacar a implementação de redes 4G, que em breve devem começar a migrar para o 5G, mais estável e rápido.

5. SSD

Os discos de estado sólido apareceram pela primeira vez em 1989, mas o primeiro modelo comercial foi lançado apenas em 2011 pela empresa OCZ. A grande vantagem de utilizar um SSD é o ganho de velocidade quando comparado aos HDs convencionais. Seja em leitura ou gravação de dados, o componente pode ser até 10 vezes mais rápido.

De 2010 até hoje, além da queda de preço dos SSDs SATA, que permitiu uma grande procura dos modelos para substituir os antigos HDs, houve o desenvolvimento de novos modelos como os M.2 e PCIe. Os novos produtos, inclusive, trazem um desempenho muito melhor que as já defasadas SATA.

6. Notebook Gamer

Um dos desafios da Informática é a miniaturização do hardware, que, por sua vez, implica em reduzir o tamanho de peças de alto desempenho para priorizar a portabilidade. Apesar disso, a evolução tecnológica permitiu a implementação de componentes poderosos em laptops, facilitando o crescimento do segmento de notebooks gamer.

Atualmente, marcas como Acer, Dell, Samsung e Asus oferecem produtos com hardware suficiente para jogar games atuais e soluções térmicas robustas que permitem um maior desempenho no sistema. GPUs dedicadas, maior capacidade de RAM e outros aspectos não eram fáceis de reproduzir em laptops há 10 anos.

7. Dispositivos IoT

A Internet das Coisas (IoT)o é uma das principais tendências tecnológicas dos últimos anos. Esse termo diz respeito ao conceito por trás da integração entre diferentes dispositivos, como lâmpadas, fechaduras e TVs até carros e sistemas de trânsito, no futuro. Casas conectadas já são uma realidade, e a tendência é que o segmento cresça bastante nos próximos anos, sobretudo com o 5G.

O conceito surgiu ainda nos anos 90, quando varejistas norte-americanos utilizaram chips em cartões de fidelidade, mas o IoT como conhecemos se tornou palpável de fato com a popularização da Internet. Por agora, o usuário já pode aproveitar a comunicação entre aparelhos conectados por meio de serviços como Amazon Alexa, Google Home, Smart Things, ThinQ AI, entre outros.

8. Chromecast

Lançado em 24 de julho de 2013, o Chromecast é um dongle que transforma qualquer TV em smart. Depois de diversas gerações, o dispositivo do Google já possui muitos concorrentes atualmente, como Fire TV Stick, Roku Express, Mi TV Stick e Apple TV, entre outros. Vale ressaltar que o conceito de smart TVs também é algo que se popularizou ao longo da década.

Em setembro de 2020, a Google anunciou diversas mudanças como o lançamento de um novo modelo de Chromecast, que conta com controle remoto e sistema operacional Android TV, o que permite mais independência ao dispositivo. A novidade é uma evolução em relação aos primeiros modelos, que precisavam de um smartphone para funcionar.

9. Bluetooth

O desenvolvimento do Bluetooth teve início ainda na década de 90 pela Ericsson, mas se tornou realmente popular com o advento dos smartphones, que utilizam o protocolo de comunicação sem fios para transferir arquivos e parear dispositivos.

Hoje em dia, o Bluetooth está presente em TVs, PCs e aparelhos de som, além de tablets e os próprios smartphones. O protocolo deixou de ser uma alternativa tão interessante para transferência de arquivos, mas se tornou mais popular quando utilizado para pareamento de controles, caixas de som, fones de ouvido e periféricos em geral.

10. OLED e QLED

OLED, sigla para Organic Light Emitting Diode, é uma tecnologia que chegou para ser uma alternativa mais moderna ao LED convencional, utilizando um material diferenciado – no caso, o diodo orgânico. A tecnologia traz como diferencial o fato de não trazer uma iluminação traseira geral, o que, por sua vez, permitiu a exibição de cores mais vivas, além de melhores taxas de brilho e contraste.

Posteriormente, chegou o QLED (Quantum Dot Emitting Diodes), que consiste em pontos quânticos, partículas extremamente pequenas com volume em nanômetros de diâmetro. Os displays QLED utilizam cristais que recebem energia de outra fonte e emitem frequências de luz, o que leva a maior variação de cor e contraste. Diferente das OLED, as QLED dependem de um painel extra de luz.

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