Redmi Note 9 e Redmi Note 9 Pro são dois celulares intermediários da Xiaomi que podem surgir como opções de bom custo-benefício meses após o lançamento no Brasil. Os smartphones trazem bateria grande, câmera quádrupla e Android 10. No entanto, apesar dos nomes similares, existem diferenças substanciais que vão do design ao processador e à memória RAM. Por isso os preços também diferem consideravelmente: entre R$ 1.700 e R$ 3.600, dependendo do modelo e da versão.

Compare, a seguir, os detalhes de ficha técnica dos telefones e saiba qual se adequa melhor às diferentes necessidades.

Tela e design

As diferenças entre os dois celulares da linha Redmi já começam no visual. Mais simples, o Redmi Note 9 tem acabamento traseiro em plástico e tela LCD de 6,53 polegadas com resolução Full HD, recorte (notch) em forma de gota e proteção com vidro Gorilla Glass 3. Já o Redmi Note 9 Pro traz design mais sofisticado, com vidro mais resistente Gorilla Glass 5 na frente e atrás. Seu display mantém a definição, mas pula para 6,67 polegadas e promete imagem com mais cores, segundo a fabricante. Além disso, a câmera frontal vem abrigada em um orifício para ajudar a reduzir as bordas.

O Redmi Note 9 está disponível nas cores cinza, verde e roxo, enquanto o modelo Pro tem opções em cinza, verde e branco.

Câmeras

Os dois celulares contam com câmera quádrupla, mas os sensores – e consequentemente os desempenhos fotográficos – são bem diferentes. O Redmi Note 9 tem câmera principal de 13 MP com abertura apenas f/2,2 especificações que já são comuns em smartphones mais baratos, de menos de R$ 1.000. As demais lentes, no entanto, proporcionam uma boa versatilidade para usuários que gostam de fazer capturas com diferentes campos de visão: ultrawide de 8 MP, auxiliar de 2 MP para o Modo Retrato (com fundo desfocado) e macro de 5 MP, para fotografar a curta distância.

O Redmi Note 9 Pro, por outro lado, tem sensor primário bem mais poderoso, de 64 MP (f/1,89), que combina quatro pixels em um para compensar eventual falta de luminosidade do ambiente. O celular, portanto, tende a entregar fotos mais nítidas do que a versão mais simples, principalmente à noite. Já a ultrawide permanece com 8 MP e a macro, com 5 MP. Por outro lado, o quarto sensor de 2 MP ajuda tanto no modo retrato quanto no zoom, pois traz lente teleobjetiva de 2x.

A versão Pro também é melhor para gravar vídeos, já que suporta captura em resolução 4K, enquanto o Redmi Note 9 normal fica limitado ao Full HD (1080p). Nas selfies, o Pro novamente sai na frente por contar com sensor de 16 MP (f/2,4), o dobro da câmera frontal do outro modelo.

Desempenho e armazenamento

O Redmi Note 9 traz hardware compatível com a categoria dos intermediários, porém mais próximo de modelos de entrada. Com processador octa-core MediaTek Helio G80 de até 2 GHz e memória RAM de 3 GB ou 4 GB, o celular tende a rodar os principais aplicativos para Android sem maiores problemas, mas pode apresentar engasgos em jogos mais exigentes.

No caso do Note 9 Pro, o chip Snapdragon 720G de até 2,3 GHz já é desenvolvido com litografia de 8 nanômetros, bem mais moderna que a de 12 nanômetros do MediaTek. A promessa é de rendimento superior em gráficos, o que impacta diretamente no desempenho em jogos e aplicativos de edição de foto e vídeo. Além disso, a memória RAM de 6 GB favorece a abertura de múltiplos aplicativos e aumenta a durabilidade do telefone ao longo do tempo.

Ambos os modelos são vendidos em versões com armazenamento de 64 GB ou 128 GB e contam com entrada para cartão microSD de até 512 GB.

Bateria

... A bateria de 5.020 mAh é um dos grandes chamarizes dos dois celulares, já que permite um dia completo de uso com folga na maioria dos cenários de uso. A favor do Redmi Note 9 está a tela menor e, por isso, mais econômica. Já a versão Pro conta com chip bem mais potente, porém construído em arquitetura mais moderna que garante menor consumo de energia.

A fabricante fornece estimativa de duração em horas apenas para o Redmi Note 9 Pro. O telefone seria capaz de funcionar por até 13 horas de jogatina ou 16 horas de navegação na Internet. No carregamento, no entanto, o Pro leva clara vantagem por trazer na caixa um carregador de 33W, enquanto o outro conta com acessório bem mais lento, de apenas 10W.

Versão do Android

Os celulares trazem o Android 10 com interface MIUI 11 e, portanto, compartilham praticamente as mesmas funções de software, incluindo loja de temas, backup em nuvem da fabricante, duplicação de aplicativos e ambiente seguro para guardar apps, fotos e notas. A Xiaomi já prometeu liberar atualização do Android 11 para os dois modelos, mas ainda não se sabe ao certo quando a novidade será disponibilizada para consumidores brasileiros.

Recursos adicionais

Os dois modelos da linha Redmi Note trazem emissor de infravermelho, recurso que permite transformar o celular em controle remoto universal para diversos eletrônicos como TV, aparelho de som e ar-condicionado.

Eles contam ainda com Bluetooth 5.0, entrada USB-C para carregamento e dados, além de porta P2 tradicional para fone de ouvido e leitor de digitais: o Redmi Note 9 na traseira e o Note 9 Pro na lateral. Apenas o modelo Pro conta com NFC para usar em aplicativos como o Google Pay, por exemplo.

Preço

O Redmi Note 9 chegou ao Brasil em junho de 2020 por R$ 2.699. Hoje é vendido pela loja oficial da Xiaomi em duas versões:

  • RAM de 3 GB + 64 GB: R$ 2.499
  • RAM de 4 GB + 128 GB: R$ 2.899

Já o Note 9 Pro foi lançado na mesma data por a partir de R$ 4.199, mas agora a fabricante pratica os seguintes valores:

  • RAM de 6 GB + 64 GB: R$ 3.599,99
  • RAM de 6 GB + 128 GB: R$ 3.899,99

É importante ressaltar que os celulares podem ser encontrados por preços mais convidativos em diversas lojas online que trabalham com importação, mas apenas as unidades comercializadas nos canais oficiais contam com selo da Anatel e, por isso, podem gozar de garantia no território brasileiro.

Com informações da Xiaomi (1,2)



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