Com Black Friday chegando (evento acontece dia 23 de novembro), o site Reclame Aqui fez um levantamento das empresas que mais receberam reclamações nos últimos anos durante este período, além das queixas mais comuns entre os usuários. De 2012 a 2017, mais de 39 mil reclamações sobre compras realizadas no dia especial de promoções foram registradas.

Segundo os dados, em 2017, a loja mais problemática foi a Magazine Luiza, enquanto em 2016 e 2015 a KaBuM! liderou o ranking. Vale destacar que as lojas com mais reclamações estão entre as mais famosas do país, logo recebem milhares de visitas durante o evento.

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No ano passado, durante as 24 horas de ofertas, houve 3,5 mil queixas no site. Os principais motivos relatados pelos consumidores foram propaganda enganosa, problemas na finalização da compra e divergência de valores. No topo da lista, a loja online da Magazine Luiza foi alvo de 263 reclamações, seguida pela Americanas.com, com 245, e a KaBuM!, com 173.

Já na Black Friday 2016, o brasileiro foi mais cauteloso nas compras. O Reclame Aqui recebeu 2,9 mil queixas. As três razões mais citadas foram as mesmas: propaganda enganosa, divergência de valores e dificuldades na finalização da operação. A KaBuM!, empresa com maior volume de reclamações naquele ano, fechou o dia com 588 queixas, bem a frente do segundo lugar, a Americanas.com, que teve 249 registros. E, na terceira posição, o Submarino teve 149.

O ano de 2015 atingiu a marca de 4,4 mil reclamações, uma quantidade mais alta que em 2016 e 2017, mas ainda assim teve uma queda em relação aos números dos anos anteriores. Mais uma vez, propaganda enganosa, disputa de valores e falhas na hora de fechar a compra foram os problemas mais recorrentes. Loja mais reclamada, a KaBuM! recebeu 688 queixas. Em seguida, como em 2016, vieram a Americanas.com (431) e o Submarino (376).

Confira a seguir os rankings das dez empresas com mais reclamações na Black Friday em cada um dos últimos três anos e o respectivo número de registros.

Black Friday 2017

  • Magazine Luiza (loja online) - 263
  • Americanas.com (loja online) - 245
  • KaBuM! - 173
  • Casas Bahia (loja online) - 126
  • Submarino - 124
  • Netshoes - 88
  • Extra.com.br - 87
  • Walmart (loja online) - 77
  • Burguer King - 73
  • Americanas marketplace - 54

Black Friday 2016

  • KaBuM! - 588
  • Americanas.com (loja online) - 249
  • Submarino - 149
  • Netshoes - 117
  • Magazine Luiza (loja online) - 100
  • Extra.com.br - 89
  • Walmart (loja online) - 83
  • Fast Shop - 62
  • Ponto Frio (loja online) - 58
  • Casas Bahia (loja online) - 56

Black Friday 2015

  • KaBuM! - 688
  • Americanas.com (loja online) - 431
  • Submarino - 376
  • Netshoes - 155
  • Magazine Luiza (loja online) - 143
  • Extra.com.br - 137
  • Ponto Frio (loja online) - 128
  • Casas Bahia (loja online) - 121
  • Walmart (loja online) - 113
  • Shoptime - 110

Lojas suspeitas

É preciso ser cuidadoso com promoções tentadoras demais pela Internet que podem esconder golpes. Assim, outras listas importantes para se prevenir na Black Friday são divulgadas pelo Procon-SP (sistemas.procon.sp.gov.br/evitesite/list/evitesites.php), a Ebit (ebit.com.br/lojas-irregulares) e o Buscapé (buscape.com.br/lojas-nao-recomendadas). As instituições reúnem os sites reconhecidos por fraudes, como o uso de páginas falsas, a venda de produtos inexistentes e o roubo de dados de cartão de crédito. Vale fazer uma consulta an

... tes de fazer uma compra em um e-commerce desconhecido.

Outras dicas de segurança

Os usuários também podem tomar algumas medidas de precaução para fugir da 'Black Fraude'. Verifique se a conexão é segura: "https" (e não apenas "http") e um cadeado ou certificado colorido na barra de endereço indicam que há criptografia na conexão. Desconfie se não for oferecido pagamento via cartão de crédito, mas apenas boleto bancário, pois essa é uma forma mais simples para criminosos aplicarem golpes.

Use as redes sociais para checar a confiabilidade de uma loja. Páginas verificadas no Facebook, Instagram e Twitter, grande quantidade de seguidores, bons comentários e avaliações podem ser indícios postivos. Por outro lado, fique atento a links suspeitos propagados pelas redes, por e-mail ou WhatsApp. Na dúvida, faça uma busca e pergunte a quem postou ou enviou, se for um amigo.

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