O The International 9, campeonato mundial de DotA 2, já começou. A fase de grupos acontece entre os dias 15 e 18 de agosto, e os playoffs começam no dia 20 e terminam com a grande final no dia 25. O torneio com maior premiação da história dos esportes eletrônicos, mais uma vez quebrou o recorde de arrecadação e já está na faixa dos US$ 32 milhões (R$ 128 milhões em conversão direta). Apesar do sucesso mundial, a competição não está imune de sofrer com bugs e trapaças durante as disputas. Relembre, a seguir, polêmicas de edições passadas do The International que marcaram o campeonatos.

Thunder Predator desclassificada

Nas classificatórias sul-americanas do The International 8, a equipe peruana Thunder Predator foi desclassificada devido ao uso de macro pelo jogador Juan “atuuN” Ochoa. As evidências surgiram quando diversos usuários do Reddit postaram sobre o caso no fórum. De acordo com eles, o player usava a cheat para auxiliar no lançamento da habilidade Poof de Meepo.

Na época, a FACEIT anunciou a decisão através da conta no Twitter, e a SG e-Sports, equipe brasileira que havia jogado e perdido para a Thunder Predator no momento da trapaça, foi escalada novamente para a competição. A SG voltou para as classificatórias mas perdeu para a paiN Gaming, que representou o Brasil no torneio internacional de 2018.

Problemas de conexão

Antes de trapacear no TI8, a Thunder Predator se envolveu em outra polêmica contra a paiN Gaming nas qualificatórias abertas de 2018. Em uma série melhor de três (MD3), as equipes sofreram com problemas de conexão da FACEIT e ficaram offline durante um período do jogo. Porém, uma regra do torneio autorizava o andamento da partida em casos de problemas de conexão dos times.

A desconexão aconteceu durante a disputa do terceiro mapa da série. A Thunder Predator caiu e a paiN decidiu pausar a partida e esperar pela reconexão dos adversários. Logo depois, os jogadores da paiN também ficaram offline e os creeps voltaram, assim como a equipe peruana, que seguiu com a partida sem os brasileiros, vencendo o mapa. A Valve interferiu na disputa e adicionou mais um confronto, seguindo o pretexto de que as condições não foram previstas pelas regras. A paiN venceu a Thunder Predator por 2 a 0.

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Bug afeta final

A final do TI8 foi decidida em uma série melhor de cinco jogos (MD5) entre OG e PSG.LGD. A vantagem era da LGD, que ganhava a disputa com o placar de 2 a 1. Porém, na quarta partida, um player da equipe sofreu com um bug que reduziu a habilidade do herói Morphling ao invés de aumentá-la, como deveria acontecer ao subir de nível. A falha foi vista e reportada em fóruns pela comunidade do game, mas nenhum pronunciamento oficial por parte da organização do evento foi feito. Depois disso, a OG venceu a série por 3 a 2 e levou o título.

De acordo com relatos em fóruns, a skill de Morphiling reduziu em muito seu dano e velocidade ao subir de nível, o que pode ter influenciado na derrota da LGD. Por outro lado, um jogador da OG já havia escolhido o herói em uma partida anterior e também sofreu com o bug, mesmo sendo em uma escala menor do que o player adversário.

Bug atrapalha movimentação

Um bug no tornado da criatura Asa Selvagem Estripador (Wildwing Ripper) foi descoberto durante as qualificatórias para o TI8. A habilidade lançada pelo neutral creep faz com que o player perca o controle sobre seu herói e siga conforme a direção em que o tornado foi lançado, correndo risco de ser eliminado.

O problema afetou os times lo

... go nos primeiros dias da competição, até que a FACEIT se manifestou sobre o caso, afirmando que estavam tentando solucionar o bug. Além disso, a organização do evento afirmou que quem usasse a habilidade seria banido do evento e de futuras competições.

Equipe penalizada por quebrar regras

O time norte-americano VGJ.Storm foi penalizado pela Valve por ter dois treinadores durante o draft de uma partida ainda na fase de grupos do TI8. Na ocasião, a desenvolvedora de DotA 2 afirmou que a ação quebrava o regulamento e a equipe deveria estar ciente. Os jogadores, por outro lado, consultaram um funcionário da PGL, organizadora do evento, que autorizou a permanência do segundo técnico.

A situação foi considerada um mal entendido, e como punição, a VGJ.Storm foi penalizada com a ausência de um treinador durante o draft e partidas contra a OG. Além disso, o tempo de draft dos jogadores também foi reduzido de 90 para 70. A VGJ.Storm se manifestou nas redes sociais em desacordo com as medidas.



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