Um extenso artigo do diretor de design de produtos do Facebook, Geoff Teehan, publicado na última semana no Medium, explica os detalhes por trás das decisões tomadas pela rede social durante a criação dos novos botões Reactions, uma nova alternativa ao antigo "Curtir" (Like), com cinco opções de reação.
Qual impacto do Facebook Reactions em páginas?
O texto também explica os motivos que levaram a equipe a adotar esta solução em vez de outra mais simples – que seria apenas adição de um botão “Não curti” (Dislike) – para indicar desaprovação e expandir as formas que os usuários têm para se expressarem de maneira negativa em vez da tradicional curtida.
A origem do Facebook Reactions
Segundo Teehan, a necessidade de expandir o "Curtir" surgiu devido ao feedback dos próprios usuários. “Há desafios óbvios de como fazer a solução funcionar em várias plataformas e em dispositivos diferentes, novos e velhos”, explicou. O objetivo final era garantir que o produto final fosse percebido como evolução e não mais um passo complexo da plataforma, para incomodar usuários.
Uma das dificuldades era descobrir quais seriam as reações e a melhor forma de implantá-las. Mark Zuckerberg, fundador e CEO do Facebook, já havia dito, em mais de uma oportunidade, que o propósito do Facebook Reactions era expressar empatia, e não hostilidade e que temia que o "dislike" pudesse gerar reações negativas como bullying, abusos e outros tipos de perseguição online.
O objetivo original do Curtir era dar aos usuários uma forma rápida de se expressar, mas o botão era limitado. A solução mais óbvia, e adotada por outros sites, como o YouTube, é a adição de uma segunda opção que expressa o inverso do Curtir: Não gostei, dislike (em inglês), ou notas numeradas.
Botões binários
Mas, para o Facebook, apenas isso não era suficiente. “As pessoas precisam de um grau maior de sofisticação e riqueza de escolhas para sua comunicação. Botões binários de "curtir" e "não curtir" não refletem como nós reagimos a uma ampla gama de situações em nossas vidas”, disse Teehan.
Com estes pontos em mente, a equipe trabalhou com muitas interações diferentes antes de chegar ao resultado final do Reactions. Uma das primeiras dúvidas era sobre a quantidade final de reações.
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Emojis mais usados no Facebook
De acordo com Teehan, as pesquisas internas apontavam para um número entre seis e 10 ícones diferentes. Entretanto, no início, a equipe optou por trabalhar com a previsão de 15 rostos, pois seria mais fácil encolher o produto final, se necessário, do que expandi-lo com outras funções no final.
O processo de escolha das reações finais foi baseada em vários fatores, que incluíram uma análise dos stickers e emoji mais usados na plataforma em chat (bate-papo e comentários). Com isso, o Facebook foi capaz de encontrar oito emoções diferentes, das quais seis foram usadas no resultado final.
As duas reações descartadas eram “Confuso” e “Yay”. A primeira foi abandonada por que os testes da rede social mostraram que ela era pouco usada. Já a segunda foi abandonada porque o significado muitas vezes se confundia com outros ícones já existentes como Wow (Uau) e era de difícil tradução para outros idiomas além do original em inglês.
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Teehan também contou as dificuldades encontradas pela equipe na hora de implementar o Facebook Reactions. Para fazer o sistema funcionar, os desenvolvedores trabalharam com duas diretrizes principais: o botão deveria ser uma extensão do “Curtir” e não deveria complicar o uso da rede social.
Nesta fase, o Facebook lidou com vários protótipos. Um deles previa a exibição de apenas uma reação, cujo ícone mudaria conforme o usuário passasse o dedo pelo nome de cada uma, mas a ideia foi abandonada porque traria dificuldades na hora de traduzir em mais idiomas.
Total de reações por post
A linha que mostra o número de curtidas, chamada de “bling”, também passou por várias modificações. Uma delas mostrava a quantidade de cada reação individual. Segundo Teehan, isto funcionava bem para posts com poucas interações, mas se tornava confuso quando aplicado em conteúdos muito populares e clicados.
O desenvolvimento do Facebook Reactions demorou mais de um ano no total e passou por várias revisões. “Nós queremos continuar a aprender e melhorar o sistema, mas estamos torcendo para que ele seja um passo em direção a uma experiência mais empática do Facebook”, concluiu Geoff Teehan.
Via Medium
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