Comportamentos tóxicos ainda são comuns dentro de jogos online. Mas as desenvolvedoras de games competitivos, como League of Legends (LoL), Counter Strike:Global Offensive (CS:GO), DotA 2 e Overwatch, prezam por uma comunidade saudável e respeitosa. Por isso, condutas inapropriadas, preconceituosas e violentas são punidas e podem acabar em banimentos permanentes. Relembre, a seguir, oito pro players que foram banidos por toxicidade e veja exemplos que não devem ser seguidos.
Christian “IWillDominate” Rivera
No final de 2012, quando a Liga Norte-Americana de League of Legends (LCS NA) começava a tomar forma, um jogador sofreu um banimento permanente. Christian “IWillDominate” Rivera era caçador da Team Dignitas, um dos times mais fortes na época, e era conhecido por seu comportamento tóxico nas filas ranqueadas do servidor, em especial, contra jogadores considerados por ele como "de baixo nível".
A atitude da Riot Games foi direta: suspendê-lo do competitivo por um ano e banir sua conta permanentemente do game. Por causa disso, IWillDominate é considerado o primeiro pro player de League of Legends a ser banido por causa de comportamento dentro do jogo. Hoje, ele é streamer pela Team Liquid.
Ilyas "Shook" Hartsema
A Riot Games também não deixou passar esse tipo de comportamento na Europa, e uma das primeiras pessoas a ser pega pela desenvolvedora foi o holandês Ilyas "Shook" Hartsema. Em janeiro de 2013, o caçador teve sua conta banida e foi suspenso de competições oficiais da Riot Games por um ano, deixando-o fora da temporada da LCS Europeia de 2013.
Nesse período, Shook se viu obrigado a jogar outros campeonatos até ser liberado pela empresa. Após passagens por times como Alliance e Ninjas in Pyjamas, hoje o caçador veste a camisa da H2K-Gaming.
Felix “xQc” Lengyel
Em Overwatch, a suspensão do canadense Felix "xQc" Lengyel ganhou destaque na comunidade do game. Em outubro de 2017, o jogador foi anunciado pela Dallas Fuel para competir na Overwatch League. Porém, bastou uma derrota na partida contra a Houston Outlaws para xQc mostrasse um comportamento contrário daquilo que a Blizzard Entertainment espera de seus jogadores.
Após o revés, xQc descontou sua frustração na stream com ofensas ao jogador Austin "Muma" Wilmot, um dos integrantes do Houston Outlaws. O ato não foi ignorado, e o canadense foi suspenso por quatro partidas na Overwatch League e multado em U$ 2 mil (cerca de R$8 mil em conversão direta). A própria Dallas Fuel decidiu suspender o atleta da primeira fase da competição e, mais tarde, anunciou sua saída definitiva do elenco.
Nicolaj "Jensen" Jensen
O dinamarquês Jensen, antes conhecido pelo apelido Incarnati0n, sempre foi um ótimo jogador e exibia suas habilidades no LoL em vídeos na Internet. Porém, a fama não impediu que a Riot Games o punisse por má conduta e o player foi banido permanentemente do competitivo em fevereiro de 2013.
Embora o banimento fosse considerado eterno, a Riot Games acabou voltando atrás em 2015, e permitiu que Jensen retornasse às competições. Ele foi contratado pela Cloud9 (América do Norte) no mesmo ano e continua na equipe até hoje, sem se envolver mais em polêmicas comportamentais.
Nils "k1to" Gruhne
Jogador alemão de CS:GO da ALTERNATE aTTaX, Nils "k1to" Gruhne se envolveu em uma polêmica em uma partida online nos servidores da FACEIT Pro League. Na ocasião, ele jogava contra o brasileiro João "Felps" Vasconcellos, jogador da Não Tem Como na época, e o ofendeu com um comentário racista. Felps reclamou em seu Twitter, inclusive marcando o jogador em questão. K1to se desculpou prontamente, e Felps o perdoou após o oc
Matheus "Mylon" Borges
No Brasil, o ex-jogador de LoL Matheus "Mylon" Borges se envolveu em algumas polêmicas. A primeira foi em 2014, quando fazia parte da Keyd Stars. Na ocasião, ele venceu um confronto contra o adversário de rota Han "Lactea" Gi-hyeon, Topo da Pain Gaming na época, fez um gesto obsceno para a câmera e chamou o sul-coreano de "lixo". A punição acabou indo para toda a equipe, que perdeu o direitor de fazer banimentos nos jogos seguintes do CBLoL.
A segunda polêmica ocorreu em 2016, quando Mylon atuava pela própria Pain Gaming. Ele fez o mesmo gesto obsceno fora do alcance das câmeras, mas isso foi o suficiente para a Riot o suspender por dois jogos no CBLoL e multá-lo em R$ 2 mil. Mylon chegou a se defender, alegando que o gesto havia sido realizado em um momento de descontração entre os jogadores, mas de nada adiantou.
Dennis "Svenskeren" Johnsen
O Caçador dinamarquês, atualmente na Cloud9, também entra na lista de jogadores suspensos por comportamento tóxico. Em 2014, Dennis "Svenskeren" Johnsen atuava pela SK Gaming, que havia se classificado para Mundial. A equipe havia viajado para Taiwan, local onde os jogos da Fase de Grupos aconteceriam. Foi quando Svenskeren teve uma atitude infeliz de colocar seu apelido na conta do servidor de "TaipeiChingChong".
Para nós, brasileiros, o nome pode parecer ter nada demais. Porém, para os habitantes locais, trata-se de uma ofensa racista grave e que foi denunciada por outros jogadores do servidor. Svenskeren, ao notar seu erro, mudou de apelido, mas ainda assim foi suspenso por três jogos do torneio. Como resultado, o Caçador prejudicou a SK Gaming, que foi eliminada ainda na Fase de Grupos.
Alfonso “Mithy” Rodriguez
O espanhol Alfonso “Mithy” Rodriguez teve uma atitude lamentável em meados de 2014. Quando ainda atuava pela equipe de LoL da Ninjas in Pyjamas, o jogador invadiu o lobby de um torneio amador e disparou insultos racistas para todos, sem razões aparentes. Os participantes do torneio tiraram fotos do chat e denunciaram Mithy. Como consequência, o atleta foi suspenso por toda a temporada da LCS EU 2014 e teve que pagar multa de U$ 500 (cerca de R$2 mil). Hoje, Mithy atua a LCS NA pela TSM.
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