Algumas banimentos de jogadores em games e plataformas de streams já causaram revolta nas comunidades. Recentemente, a Epic Games anunciou o banimento do streamer Vitor Hugo "Zenon" da Fonseca do Fortnite enquanto ele fazia uma live. O jogador tem apenas nove anos de idade. Já o influenciador e pro player Felipe "YoDa" Noronha foi banido da Twitch TV por usar um termo apontado como ofensivo. Fãs e simpatizantes se manifestaram na Internet com mensagens de desaprovação aos bans, e até iniciaram campanhas para as suspensões das punições. Relembre esses e outros casos recentes de bans que causaram revolta na comunidade de games e esports.

Zenon banido de Fortnite por não ter idade mínima

Vitor Hugo "Zenon" da Fonseca, streamer da DETONA Gaming, foi banido dos modos competitivos de Fortnite por não ter a idade mínima de 13 anos para jogar o título. No dia 4 de maio de 2020, Zenon descobriu durante uma transmissão ao vivo que estava proibido de jogar e chegou a chorar na live. O jogador de apenas nove anos foi banido por 1460 dias, tempo necessário até ele completar os 13 anos necessários para competir, segundo a Epic Games.

A reação do garoto comoveu a comunidade gamer e impulsionou a campanha #FreeZenon no Twitter. Em poucas horas, o banimento foi o assunto mais comentado do Brasil e o segundo mais comentado em todo o mundo na rede social. Influenciadores digitais, como Felipe Neto e Whindersson Nunes defenderam o jogador e pediram o fim do banimento. Até mesmo Tyler "Ninja" Blevins, um dos streamers mais famosos da atualidade, levantou a campanha pedindo que a Epic Games reconsiderasse. No final, a empresa publicou uma declaração dizendo que iria rever o ban e que Zenon poderia seguir jogando o modo Arena em outra conta até a nova atualização (quando poderá reaver sua conta principal).

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YoDa banido da Twitch TV durante transmissão ao vivo

Em menos de um mês, o ex-jogador profissional de League of Legends Felipe "YoDa" Noronha foi banido duas vezes da Twitch por utilizar termos considerados como ofensivos pela empresa. O primeiro ban aconteceu no dia 17 de abril de 2020, quando o streamer usou a palavra "mongoloide" na live e foi afastado por sete dias da plataforma. YoDa defendeu-se dizendo que o adjetivo foi usado em um contexto sem qualquer intenção pejorativa ou ofensiva.

O segundo ban aconteceu durante uma transmissão ao vivo no dia 4 de maio, e o streamer declarou em sua conta no Twitter que o banimento aconteceu sem aviso. A transmissão tinha como objetivo arrecadar doações para empresas que produzem EPIs (Equipamento de Proteção Individual) por conta do novo coronavírus.

O segundo banimento revoltou a comunidade, que até mesmo sugeriu que YoDa mudasse de plataforma. A Twitch declarou que o ban foi em consequência do streamer ter usado a palavra "megazord". O ban mais recente durou apenas um dia, mas YoDa disse que iria se afastar da Internet por um tempo e revelou insatisfação.

Ninja banido de Apex Legends sem motivo aparente

Em mais um episódio de banimento ao vivo, o streamer Tyler "Ninja" Blevins descobriu durante a live que tinha sido proibido em sua conta de Apex Legends. Em 15 de dezembro de 2019, Ninja estava jogando Fortnite com um amigo enquanto fazia a transmissão da gameplay, até que em certo momento eles decidiram mudar de game e ambos logaram no Apex. Ao tentar entrar na fila de partidas, uma mensagem apareceu na tela de Ninja informando que

... ele estava banido do jogo. Sem entender nada, o streamer disse que isso "foi uma perda de tempo".

Os espectadores da live do Ninja também ficaram confusos e pediram para o gamer explicar o que tinha acontecido, mas nem mesmo ele sabia o motivo. No dia seguinte, o streamer contatou a desenvolvedora do Battle Royale, Respawn, através do Twitter pedindo que anulassem o banimento. O contato à Respawn por parte de Ninja foi uma surpresa para seus seguidores que não tinham acompanhado a live no dia anterior. Muitos pediram explicações à desenvolvedora e não acreditaram no ban, pensando que fosse uma brincadeira. A empresa rapidamente respondeu e pediu que Ninja checasse suas mensagens diretas na rede social mas, até então, o banimento não teve explicações a não ser a suposta inatividade de Ninja no game.

Chung banido de HeartStone por apoiar protestos em Hong Kong

Chung "blitzchung" Ng Wai, jogador profissional de Hearthstone, foi banido pela Blizzard depois de apoiar os protestos de Hong Kong durante uma entrevista. Em 8 de outubro de 2019, a desenvolvedora anunciou que o player seria suspenso do jogo durante um ano por conta de seu comentário relacionado à política. Os dois narradores que entrevistaram o jogador também foram demitidos pela Blizzard.

O caso gerou revolta dos fãs nas redes sociais. No Reddit, muitos usuários comentaram que fariam um boicote à empresa para protestar, e a campanha #BoycottBlizzard também virou um dos tópicos mais comentados no Twitter no dia em que foi criada. Jogadores profissionais e empresários de outros jogos competitivos também demonstraram solidariedade a blitzchung. Após o movimento, a Blizzard resolveu mudar a suspensão do jogador de um ano para seis meses.

Vídeos de Fareeha deletados da Twitch por mostrarem "lingerie"

A streamer de Overwatch da Gen.G Esports Fareeha "Fareeha" Andersen não foi, de fato, banida da Twitch neste caso polêmico, mas recebeu uma advertência da plataforma no dia 14 de setembro de 2019 por estar usando roupas íntimas durante a live. Na realidade, a streamer estava usando roupas de academia, o que fez com que a empresa confundisse a peça de roupa "top" com uma "lingerie". O comunicado da Twitch também avisou que seus vídeos usando a "roupa de baixo" tinham sido deletados para evitar futuros reportes.

Em resposta ao comunicado da Twitch, Fareeha postou no Twitter uma foto da roupa que ela estava usando durante a transmissão. A streamer ainda provocou dizendo "roupas de academia = roupa íntima. Ok, ok. Beleza", em livre tradução. Ela seguiu dizendo que nem tem lingerie, e que todas suas streams mostram apenas acima dos ombros. A publicação causou revolta por parte de seus fãs e teve comentários de outras mulheres classificando o aviso da plataforma como "ridículo e sexista", afinal vários streamers homens faziam lives sem camisa. Em resposta, um perfil do Twitter chegou a sugerir de forma sarcástica que Fareeha usasse uma roupa de freira na próxima livestream.

Via Twitter, Polygon e Dexerto



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