A compra do apartamento ou da casa própria é um marco importante na vida de qualquer pessoa. No entanto, o caminho para realizar esse sonho não é nada simples: é preciso organização e planejamento financeiro antes de pensar em adquirir o imóvel que você tanto quer.

Uma compra feita da forma errada pode impactar negativamente a sua vida por um longo período, trazendo sérios prejuízos não só para você mas também a toda sua família. Por isso, separamos neste post 7 dicas de planejamento financeiro. Confira!

1. Organize suas finanças e estabeleça metas de poupança

Comprar um imóvel não é nada barato. Por isso, a primeira coisa a fazer para atingir essa conquista é se organizar financeiramente. Tenha em mãos seu orçamento, lance seus ganhos e gastos em uma planilha e calcule quanto sobrará por mês para ser investido na compra do imóvel.

Com base nesse orçamento, se esforce para economizar e tente estabelecer um percentual mínimo de sua renda a ser poupado por mês. O interessante é trabalhar com uma meta de valor para ser poupada.

Se você perceber que não está sendo possível atingir a quantia desejada, analise o que pode ser cortado de outros gastos. Transforme essa prática em um hábito na sua vida: sabendo cuidar bem do seu dinheiro, a conquista do imóvel dos seus sonhos virá da melhor forma possível.

2. Faça um planejamento financeiro para investir tudo o que for poupado

Dinheiro parado é sinônimo de prejuízo. Por isso, enquanto você junta a quantia para comprar seu imóvel, esse dinheiro pode ser aplicado em algum investimento financeiro para render ao longo do tempo.

O ideal é investir em alguma aplicação segura de renda fixa, que lhe garanta ganhos estáveis e previsíveis. Procure uma aplicação com uma boa taxa de juros para proteger seu capital da inflação e garantir que ele cresça. Pesquise pelos títulos públicos do governo: eles rendem mais do que a poupança com a mesma segurança, além de oferecer liquidez e bons prazos.

Investir corretamente fará com que o tempo que você vai levar para conseguir juntar o dinheiro necessário para comprar o seu imóvel diminua. Além disso, vai permitir fazer um planejamento melhor, tanto pelo lado financeiro quanto sobre o momento certo para comprar o imóvel.

3. Procure a melhor forma de pagamento

Existem três principais maneiras de comprar um imóvel: a aquisição à vista, o financiamento e o consórcio imobiliário.

Analise a sua situação financeira

Para evitar dívidas, é sempre preferível pagar qualquer coisa à vista. Porém, devido aos altos preços dos imóveis, nem sempre isso é possível. Por isso, é importante ter em mente quais são as outras formas de pagamento possíveis e adequá-las de acordo com sua capacidade financeira.

Algumas dicas para financiamento

Ao optar pelo financiamento, prefira pagar o valor de entrada mais alto possível. O ideal é conseguir pagar já à vista pelo menos 30% do valor do imóvel. Abaixo disso, o melhor a fazer é esperar e juntar mais dinheiro. Isso porque, quanto menor for a quantia a ser financiada, menores serão as parcelas e os juros a serem pagos e mais rápido o imóvel será quitado.

A parcela de financiamento deve corresponder a no máximo a 20% de sua renda. Lembre-se de que financiamentos desse tipo são de longuíssimo prazo e podem impactar seu orçamento por um tempo considerável.

Seu FGTS pode ajudar

Não se esqueça também de que uma ajuda pode vir de seu FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), já que seu uso é permitido para a aquisição e financiamento de imóveis. Antes de optar por ele, porém, pesquise bem as condições e taxas do banco e negocie melhores condições de pagamento.

Consórcios oferecem custos mais baixos

A compra por meio de consórcios também vem se tornando uma alternativa muito popular entre os brasileiros. Ele é ideal para aqueles que não estão com pressa na aquisição, oferendo um custo mais baixo.

Porém, é preciso se planejar e tomar cuidado com os pagamentos das prestações, pois, quando a pessoa fica inadimplente, ela não pode participar dos sorteios nem dar lances por cartas de crédito.

Não acumule parcelas

Deixar as parcelas se acumularem pode criar uma avalanche de multas e juros por atraso e até resultar na exclusão do consorciado. Por isso, é essencial que antes de entrar você faça as contas para ver se as prestações do consórcio cabem em seu orçamento sem nenhuma dificuldade.

4. Considere as diferenças de preço entre imóveis novos e usados

Existem várias diferenças entre imóveis novos e usados. Neste último caso, há a vantagem de ser mais barato, mas, ao mesmo tempo, existe a possibilidade de ele não estar em perfeitas condições.

Ao decidir por essa opção, é importante conferir se o imóvel é antigo e como estão as instalações hidráulicas, fiação elétrica, lajes, telhados, pisos, revestimentos e a estrutura. Muitas vezes uma reforma acaba sendo necessária, o que pode fazer com que a economia obtida na hora da compra deixe de existir.

Um imóvel na planta pode parecer interessante por ser um novo projeto e apresentar menos riscos de problemas estruturais. Porém, além de ser mais caro, ainda existe o perigo de falência da construtora antes de ele ficar pronto. Logo, se optar por essa alternativa, pesquise o histórico da empresa, verificando se ela tem boa reputação no mercado e nos órgãos de defesa do consumidor.

5. Tenha calma e não se apresse para escolher

Por mais que a vontade e a urgência em adquirir um imóvel sejam grandes, é preciso ter cautela. O recomendado é pesquisar e analisar todas as alternativas que aparecerem antes de decidir, até encontrar aquela que se encaixe em suas necessidades. O mercado imobiliário é dinâmico e várias boas oportunidades podem surgir com o tempo.

Muitas vezes é melhor continuar no aluguel, ainda que temporariamente, até que haja a possibilidade real de financiar o imóvel em condições mais tranquilas. Aproveite esse tempo para se planejar melhor e acumular mais dinheiro para conseguir dar uma entrada mais expressiva.

6. Preste atenção aos gastos e despesas extras

Os gastos com a aquisição de um imóvel não se limitam apenas ao valor das prestações e do financiamento. Existem, ainda, as taxas de transferência, documentação, taxas de encargos bancários e impostos, bem como despesas recorrentes com manutenção, IPTU, seguro, condomínio, entre outros. Por isso, reserve também uma quantia para cobrir esses custos.

Analise seu orçamento e, caso você perceba que mais da metade de sua renda será comprometida com as despesas do novo imóvel, repense a compra. Adquirir um imóvel sem ter condições de sustentá-lo não é uma decisão inteligente e pode destruir a sua situação financeira.

7. Recorra à ajuda de um profissional quando necessário

Mesmo com tanto planejamento, ninguém está livre de imprevistos. Por isso, é sempre prudente contar com um apoio profissional quando necessário. A ajuda de um consultor de imóveis pode ser necessária caso ocorra uma situação não esperada ou até mesmo para solucionar questões relacionadas ao financiamento, por exemplo.

É importante ter total confiança nesse profissional. Peça a ele que esclareça as dúvidas envolvidas na compra, identificando possíveis problemas com documentação, pagamento, escrituras, entre outros trâmites.

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