O aguardado The Legend of Zelda: Breath of the Wild estava presente como única atração de destaque no estande da Nintendo na E3 2016. Com lançamento programado para Wii U e o novo Nintendo NX, o título abraça o gênero de mundo aberto da maneira que os fãs tanto desejavam, sem perder a essência e nostalgia dos títulos mais antigos. Testamos duas demos do jogo durante a feira em Los Angeles. Saiba tudo:
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Um mundo novo e aberto para explorar
The Legend of Zelda: Breath of the Wild entra em um território desconhecido para a série: um vasto e belíssimo mundo aberto, totalmente explorável. Mas não pense que por isso ele se afasta da franquia. Muito pelo contrário, ele resgata a essência dos primeiros jogos que se tornaram tão especiais para os fãs. O título promete levar a liberdade à risca, deixando o jogador escolher seu próprio caminho por Hyrule e pela história.
Duas demos estavam disponíveis durante a E3 deste ano, uma para exploração, introduzindo as novas mecânicas do jogo, e outra para contar a história de Link – ou pelo menos o começo dela. A trama começa com ele sem memória, em Shrine of Resurrection. Uma voz misteriosa explica que Link esteve dormindo por longos 100 anos.
Neste meio tempo, Hyrule foi devastada por Calamity Ganon, uma criatura feroz que pode acabar com o mundo se conseguir poder suficiente para isso. Link consegue vê-lo sobrevoando o castelo de Hyrule. O protagonista, então, pega algumas roupas e o item "Sheikah Slate" antes de partir na jornada em busca de respostas.
O resto ainda se mantém em mistério. Durante os poucos vinte minutos de demo que jogamos, Link ergueu quatro torres em cada ponta do mapa e um senhor apareceu para lhe oferecer ajuda em troca de itens preciosos. Exploramos melhor as novas mecânicas do jogo durante a segunda demo, já que o foco dela era exatamente este.
Os comandos são naturais para qualquer um que tenha jogado algum game da série na vida. O jogo também tem suporte para Amiibos e usamos um deles para invocar a versão lobo de Link, que o ajudava no ataque durante os combates.
Diferentemente dos outros jogos da série, Link não encontrará mais corações para recuperar a vida. Em vez disso, o Breath of the Wild adiciona um sistema de criação padrão do gênero de RPG. Link deve coletar comida ou combiná-la com fo
Link também tem mudanças em seu status. Agora ele pode pular e escalar árvore ou pedras, mas com todas as ações em cima de uma barra de estamina. Frio e calor em excesso também afetam seu corpo e causam dano, por isso é preciso ficar atento ao medidor de temperatura na tela. Outro detalhe interessante é o sensor de som que também está presente na interface. Link pode agachar para reduzir o ruído de seus passos e atacar criaturas de maneira furtiva.
O personagem também pode coletar recursos ou atacar com suas armas, como machados, espadas, arcos e tudo que puder usar para acertar inimigos, árvores ou elementos do cenário. O escudo também é essencial. Contudo, as armas têm um limite de resistência e quebram depois de muito uso. Durante a luta contra o chefe Steepe Talus, uma enorme criatura feita de pedra, quebramos três armas para tirar metade da sua vida. O jogo também conta com bombas que Link pode usar, cada uma com efeitos diferentes.
Exploramos diversas áreas do mapa, com várias criaturas e ambientes, um mais carismático e encantador que o outro. O visual do novo Zelda parece uma mistura de Twilight Princess e Wind Waker. E apesar de já exibir grandes áreas em apenas duas demos, o jogo promete um mundo ainda maior e espetacular.
The Legend of Zelda: Breath of the Wild leva a série para um estilo mais atual dentro dos RPGs, mas sem perder a sua marca. O que foi mostrado durante a E3 pode ser apenas uma porcentagem do jogo final, mas ela já impressiona e cativa até mesmo quem nunca teve oportunidade de experimentar a franquia. Ele certamente fará a melhor despedida para o Wii U e marcará uma grande entrada para o novo Nintendo NX.
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