A amortização de parcelas é um assunto muito importante em compras em geral, mas principalmente nos casos de financiamento imobiliário. Quem pega dinheiro emprestado para adquirir uma casa ou um apartamento assume o compromisso de pagar o valor principal mais os juros em um determinado período de tempo, previamente acordado.
Quando vai fazer o contrato de financiamento, geralmente o comprador tem a possibilidade de escolher como será feito o pagamento das prestações. Acompanhe o post e conheça as maneiras de quitar uma dívida de financiamento imobiliário.
O que é a amortização de parcelas?
A amortização de parcelas, na verdade, trata-se da diminuição de um valor a ser pago, como o financiamento da casa própria. Além disso, a amortização de parcelas é um tema estudado na chamada matemática financeira. Basicamente, a amortização envolve duas variáveis principais – a dívida total ou o valor emprestado e a taxa de juros acordada. Na análise da amortização, além dessas duas componentes, também são importantes o tempo do financiamento e os valores das parcelas.
Sistema de Amortização Constante (SAC)
Existem diferentes formas de se amortizar dívidas. Uma delas é o Sistema de Amortização Constante (SAC). Como o próprio nome diz, nesse caso a quantia a ser diminuída do total do financiamento é fixa em todos os meses. Já os juros pagos sobre a dívida caem de forma gradual, no decorrer do tempo. Consequentemente, a amortização de parcelas via SAC é caracterizada por prestações decrescentes, ou seja, que diminuem mês a mês.
Para você ter uma ideia mais clara de como esse sistema funciona, tenha em mente que a prestação é formada por duas partes, uma fixa referente à dívida do empréstimo e outra variável correspondente aos juros. Por exemplo, uma amortização de R$ 500 mais juros de R$ 150 compõem uma parcela de R$ 650. Como no SAC os valores dos juros diminuem ao longo do tempo, as prestações caem de forma gradual. Nesse exemplo dado, é como se a cada mês você abatesse ou amortizasse R$ 500 do valor total do imóvel.
Sistema Francês ou Tabela Price
O Sistema Francês de Amortização ou Tabela Price é outro método utilizado pelas instituições financeiras nos cálculos das parcelas de financiamentos. Nesse sistema, o valor da prestação é igual durante todo o período de quitação do empréstimo. Lembra das duas partes que compõem o valor da parcela? Na Tabela Price, a parte da amortização da dívida aumenta a cada mês e a parte dos juros diminui.
Por exemplo, se num mês a amortização fosse de R$ 500 e os juros R$ 150, no mês seguinte a amortização poderia aumentar para R$ 510 e os juros cairiam para R$ 140. Os valores desses exemplos são meramente ilustrativos. O importante é você notar que a soma da amortização com os juros resultará numa parcela de mesmo valor em todos os meses do contrato.
Qual tipo de amortização é mais vantajoso?
A escolha do tipo de amortização de parcelas mais adequado depende muito da situação financeira de quem faz o empréstimo para comprar o imóvel próprio. De modo geral, no SAC as parcelas iniciais são mais altas, o que pode comprometer o orçamento, se a pessoa tem outras dívidas além do financiamento. Porém, ao final do contrato, o valor total pago pelo SAC tende a ser menor do que em outras formas de amortização. O Sistema de Amortização Constante também é indicado para quem pensa em quitar o financiamento antes do prazo, já que os juros descontados diminuem bastante o valor total da dívida.
Quem opta pela Tabela Price paga prestações iguais durante todo o contrato, mas no final do financiamento pode ter que pagar um valor a mais do que no SAC, devido aos juros do período. Porém, se o orçamento da família está apertado, a amortização pela Tabela Price pode ser útil, pois os valores das parcelas tendem a ser menores do que as iniciais do SAC.
Seja qual for o sistema escolhido, também há a possibilidade de se utilizar o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para abater o valor total do financiamento.
Você tem preferência por algum tipo de amortização de parcelas? Conte pra gente nos comentários.
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