Caso não saiba, a Qualcomm introduziu no ano passado o seu primeiro sensor de impressão digital ultra-sónico para as fabricantes implementarem debaixo dos ecrãs dos seus smartphones. Algo que já tem sucesso na forma do 3D Sonic Max, que além de ser 17x maior é também melhor e mais rápido.

Muito resumidamente, temos aqui uma forte aposta da Qualcomm na tecnologia ultra-sónica, porque na sua opinião, a utilização de sensores de impressão digital óticos são um tremendo erro das fabricantes, devido à fraca segurança que oferecem ao utilizador.

Gosta da impressão digital no ecrã? Segundo a Qualcomm, pode não estar seguro!

Portanto, existe uma grande diferença entre os normalmente utilizados sensores óticos e os mais avançados ultra-sónicos. Primeiramente, os sensores antigos apenas constroem uma imagem em 2D, enquanto a tecnologia mais recente cria uma mapa 3D. O que por sua vez, faz com que a autenticação seja mais fiável para o utilizador.

Algo essencial num mundo em que qualquer pessoa faz pagamentos avultados a partir do telemóvel. Contudo, como tivemos oportunidade de ver com o Galaxy S10 e Note 10, o uso deste sensor nem sempre é uma vantagem. Visto que várias entidades bancárias baniram estes aparelhos devido a perigos de segurança.

Pois bem, a grande missão da Qualcomm é acabar com estas falhas, oferecendo a derradeira solução para a autenticação dos utilizadores nos seus smartphones. Agarrando nos velhos sensores óticos, lançando-os para a reciclagem mais próxima! (Sim, reciclagem, a Greta anda por aí!)



Assim, como dissemos em cima, o novo Sensor 3D Sonic Max traz uma área de autenticação 17x maior, o que até irá permitir usar dois dedos ao mesmo tempo. Além disso, traz também processamento a nível de hardware para uma nova camada de segurança que é sempre importante. (Desde que não afete a performance claro está.)

Mas como deve imaginar, a Qualcomm não ter uma missão nada fácil para convencer as fabricantes a abandonar o antigo mas bem mais barato sensor ótico

É fácil chegar à conclusão que um dos grandes desafios da empresa vai ser conseguir penetrar no mercado de OEMs, que está a ser completamente dominado pelos sensores óticos debaixo do ecrã.

Ao fim ao cabo, é uma funcionalidade mais barata e mais simples, mas que os utilizadores adoram. Por isso… Para quê gastar mais dinheiro, quando a maioria dos consumidores nem vai notar a diferença?


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