A Huawei decidiu pré-instalar nada mais, nada menos, do que 70 apps Android que estão presentes na Play Store nos próximos equipamentos que vender. Isto faz todo o sentido, para maior conveniência do utilizador. Uma vez que este gigante deixou de ter acesso à Play Store e aos outros serviços da Google é necessário arranjar alternativas que de algum modo possam compensar os utilizadores. Agora que o topo-de-gama Huawei P40 Pro vem com tantas apps instaladas será que isto vai acontecer também nos gama média?

Huawei P40 Pro vem com 70 apps da Play Store pré-instaladas!

O site Mobiltelefon conseguiu deitar a mão a esta informação que foi revelada pela Huawei num evento realizado para um grupo restrito de jornalistas.

Claro que todas as aplicação vão poder ser instaladas, da mesma forma, a partir da loja de aplicações da Huawei, a AppGallery. Ainda assim, o facto das apps mais populares já virem instaladas no equipamento até dará jeito. Claro que ainda assim, alguns irão criticar esta iniciativa pelo facto de o smartphone ficar mais “atulhado”. Ainda assim, todas elas serão fáceis de remover.

Dependendo do seu país de residência, a lista de aplicações que a Huawei vai pré-instalar será diferente. Para ser coerente, a gigante chinesa vai basear-se no ranking estabelecido pela Google Play Store. No entanto, a empresa chinesa não deve ter permissão para integrar determinadas aplicações americanas como o Facebook ou o WhatsApp.

Para além disso, a Huawei também vai disponibilizar alternativas aos serviços do Google. Não é de surpreender que eles venham pré-instalados da mesma forma que as aplicações Android mais populares. Iremos encontrar, por exemplo, o Huawei Video em vez do YouTube e uma alternativa ao Google Maps desenvolvida em parceria com a Tom-Tom.

Segundo as informações mais recente, esta novidade vai ser implementada no P40, P40 Pro e P40 Lite, os próximos topo-de-gama.

No entanto, este fabricante tem mais um truque na manga.

As últimas revelações da Reuters dão conta que a Huawei, Xiaomi, Oppo e Vivo formaram uma nova organização chamada Global Developer Service Alliance. O objetivo da GDSA é desenvolver e dar suporte a uma nova plataforma para a distribuição de aplicações móveis fora da China. Dito de outra forma, o objetivo é criar um concorrente da Play Store.

Combinadas, as quatro empresas foram responsáveis ​​por mais de um terço das vendas globais de smartphones no ano passado, vendendo centenas de milhões de dispositivos.

Mas, para que esta iniciativa seja bem-sucedida, os fabricantes não têm apenas de trocar um mercado de aplicações por outro. Terão também de envolver todos os programadores de software mais importantes. Uma forma de o conseguirem é oferecendo melhores condições. Ou seja, se um programador puder ganhar muito mais dinheiro numa plataforma, porque não apostar nela?

Lembro que a Google recusou-se a reduzir a fatia de 30% que está receber dos programadores. Ora, se a nova plataforma apenas pedir 20% ou até 15%, isto seria um grande incentivo para as empresas publicarem as suas aplicações na concorrência.

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